quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Bento XVI: "Oração não é tempo perdido"

O Papa Bento XVI dedicou a catequese desta quarta-feira, 29 de agosto, à memória litúrgica de São João Batista. O Pontífice destacou que a celebração do martírio de São João Batista ajuda os cristãos a se lembrarem do compromisso com o amor de Cristo, e que esta fidelidade só pode acontecer se for sólido o relacionamento com Deus, de forma que a oração não seja considerada tempo perdido.

— Oração não é tempo perdido, não é tirar o tempo das nossas atividades, incluindo as apostólicas, é exatamente o contrário: só se formos capazes de ter uma fiel vida de oração, constante, confiante, será o próprio Deus a nos dar força e capacidade para viver de modo feliz e sereno, superar as dificuldades e testemunhá-Lo com coragem, disse o Santo Padre.

Ciência também atesta benefícios da oração

Um estudo científico realizado e divulgado no início do mês pelo National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), em Washington, nos Estados Unidos, em parceria com cientistas israelenses apresentou um resultado notável: as mulheres que tem o hábito cotidiano da oração apresentam um risco 50% menor de contrair mal de Alzheimer.

Os alcances do estudo, apresentado recentemente na Universidade de Tel Aviv, em Israel, não permitem detalhar as causas desta redução no risco, mas os investigadores ofereceram uma possível explicação.

— A oração é um hábito no qual se emprega o pensamento, e a atividade intelectual involucrada pode constituir uma medida de proteção contra a enfermidade, assegurou o Chefe de Investigações da universidade israelense, Professor Rivka Inzelberg.

Leah Abramowitz, Diretora do Instituto para o Estudo do Envelhecimento em Melabev, assinalou que os pacientes que sofrem do mal de Alzheimer perdem sua memória, mas suas funções emocionais podem fortalecer-se.

— A oração, ainda que tenha elementos cognitivos, fortalece as funções emotivas ainda mais. Além disso, a prática da devoção, pública ou privada, diminui o nível de estresse e alivia o sofrimento dos pacientes. As orações são algo que entram na memória de longo prazo, expressou a especialista.

* Fonte e fotos: Canção Nova

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